Física em nosso cotidiano
Este é blog feito para caracterizar os fenômenos naturais do nosso cotidiano, através das leis da física.
quinta-feira, 6 de julho de 2017
mini paper.
Cone
Antigravidade.
Clara Silveira Rocha¹; Sttefany Pereira Pacó².
Resumo: O projeto
desenvolvido refere-se a uma criação do cone antigravidade que teve sua
pesquisa iniciada devido a uma atividade avaliativa das disciplinas de Prática
de Ensino de Física Geral 1 e Laboratório de Física Geral 1, do curso de
Licenciatura em Física. O cone representará um projeto onde determinaremos se
existe a violação das leis da gravidade, trabalhando assim com o centro de
massa.
Palavras-chaves: Cone
antigravidade, criação, leis da gravidade, centro de massa.
Abstract: The project developed refers to a creation of
the antigravity cone that had its research initiated due to an evaluation
activity of the subjects of General Physics Teaching Practice 1 and General
Physics Laboratory 1, of the Licentiate
course in Physics. The cone will represent a project where we will determine if
there is a violation of the laws of gravity, thus working with the center of
mass.
Keywords: antigravity cone,
creation, laws of gravity, center of mass.
Introdução
As origens do duplo cone são incertas. Sua
popularização certamente começa no século XVIII com George Adams, um fabricante
inglês de instrumentos científicos e “los ó cos”. Embora esta denominação de
“instrumentos los ó cos” possa parecer hoje um tanto anacrônica, os referidos
instrumentos eram de fato artefatos que faziam pensar, como a bomba de vácuo, a
maquina eletrostática de atrito, o mergulhador de Descartes e
outros tantos que despertavam o fascínio das multidões que enchiam os salões para
assistir as demonstrações dos seus efeitos misteriosos e espetaculares. A
historia desses artefatos, das suas origens e dos seus desenvolvimentos ocupa lugar
de destaque nas próprias origens da historia do ensino experimental da Física.
O foco e o espaço deste artigo não permitem, entretanto, que nos alonguemos na discussão
dos detalhes desse desenvolvimento mais amplo.
Objetivos
Representação de um cone antigravidade para mostrar um
objeto que se desloca aparentemente contra a gravidade, utilizando assim
materiais de baixo custo. E obter dados quantitativos e significados para
verificar que o cone não contraia a lei da gravidade e analises de resultados.
Metodologia
O projeto
teve seu desenvolvimento na Universidade Federal do Amazonas- UFAM. Com a
finalidade de obtenção de nota nas disciplinas de Prática de Ensino de Física
Geral 1 e Laboratório de Física Geral 1.
O projeto foi dividido em duas semanas com atividades
distintas. Primeiramente determinamos os materiais que seriam necessários para
a construção do cone antigravidade e da rampa inclinada, posteriormente
adquirimos os mesmos. Após essa etapa, iniciamos a elaboração da criação do
cone e simultaneamente realizamos testes variando a massa de dentro do cone.
Feito isso, finalizamos a montagem do projeto cone antigravidade e analisados
os dados no software Tracker.
Resultados
A partir da analise no Tracker observamos que após colocarmos o eixo, tínhamos que variá-lo para que o movimento do cone estivesse encima do plano pois quando colocávamos o eixo sem levar em consideração a base víamos o quanto a base era inclinada e por isso usamos o transferidor para verificar o angulo de inclinação do lugar onde percorre o movimento. Feito isso conseguimos verificar que o cone não contraria a lei da gravidade pois ele não sobe, o que acontece é apenas impressão, mas se analisarmos a altura inicial e a final do cone veremos que ao invés de subir o cone estará descendo isto acontece porque os trilhos por onde o cone se desloca estão inclinados e deslocam-se numa direção ascendente porem o eixo do cone se desloca na direção do seu centro de gravidade, esse eixo e próprio cone deslocam-se para baixo.
Considerações finais
O projeto de construção do cone antigravidade ainda não foi concluído pois obtivemos varias falhas durante os testes e como a ideia desde o principio era variar o angulo, nesse vídeo do cone que gravamos era um modelo apenas para o que vamos fazer futuramente, no qual estávamos nos baseando porem não podíamos variar o angulo pois era uma estrutura fixa. E a proposta na qual estamos trabalhando em relação a esse projeto é para que nós consigamos concluir a construção do mesmo, e assim analisar variando o angulo, para ver se ocorre alguma variação de dados e do movimento.
Referências
CARPENTER JR, D. & MINNIX, R. ‘Double Cone – High Wire Toy’ In Dick and Rae Physics Demo Notebook. P. M- 482, Dick and Rae Inc, Lexington, Virginia, 1993.
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Centro de equilíbrio dos corpos.
Ao fazermos a análise do movimento de um conjunto de corpos ou do
movimento de um objeto extenso (objeto que não pode ser considerado uma
partícula) podemos verificar a existência de um ponto que tem um
comportamento muito especial. Esse ponto é chamado de centro de massa e é bastante útil no estudo dos movimentos dos sistemas de corpos.
O experimento tem como objetivo básico ilustrar, de uma forma bem divertida, o centro de gravidade do corpo humano.
O experimento tem como objetivo básico ilustrar, de uma forma bem divertida, o centro de gravidade do corpo humano.
Esse experimento não necessita de nenhum material a não ser o próprio
corpo. É ideal que todos da sala de aula participem, com intuito de
colocar os alunos em xeque quanto às noções de equilíbrio e centro de
gravidade.
Algumas experiências
Quando estamos parados é fácil levantarmos os calcanhares. No entanto, fique de pé bem próximo à parede, e então tente levantar os calcanhares. Provavelmente verá que não é possível levantá-los.
Elevamos com facilidade nossa perna quando estamos soltos e em pé. Como parte do experimento, encoste o ombro em uma parede e tente levantar a perna mais afastada, mantendo a mesma posição inicial. Essa experiência, como a experiência anterior, mostra que o equilíbrio exige um certo deslocamento do corpo para que se mantenha na vertical, passando pelo centro de gravidade e pela base de apoio do corpo.
Quando estamos parados é fácil levantarmos os calcanhares. No entanto, fique de pé bem próximo à parede, e então tente levantar os calcanhares. Provavelmente verá que não é possível levantá-los.
Elevamos com facilidade nossa perna quando estamos soltos e em pé. Como parte do experimento, encoste o ombro em uma parede e tente levantar a perna mais afastada, mantendo a mesma posição inicial. Essa experiência, como a experiência anterior, mostra que o equilíbrio exige um certo deslocamento do corpo para que se mantenha na vertical, passando pelo centro de gravidade e pela base de apoio do corpo.
Como parte do experimento, tente tocar com as mãos os seus pés, sem curvar os joelhos. Parece muito fácil, mas agora encoste as costas na parede, e tente novamente tocar com as mãos a ponta de seus pés, lembrando que o corpo deve estar junto à parede. Provavelmente não conseguirá, ou seja, você tende a cair.
Podemos dizer que as mulheres possuem, em geral, o centro de gravidade em um posicionamento diferente do posicionamento do centro de gravidade dos homens. Veja como isso é verdade realizando a experiência que prova que uma mulher tem mais facilidade de ajoelhar-se com as mãos para trás e derrubar uma caixa de fósforos com o nariz sem cair. Os homens não conseguem realizar a mesma experiência sem cair, pelo fato de o seu centro de gravidade estar mais alto que o das mulheres.
Sabemos que as forças internas não afetam o movimento do centro de massa de um sistema. Dessa forma, a série de experimentos listados acima toma como base a ideia de que um corpo tende a ficar equilibrado quando tem o centro de gravidade um pouco abaixo do eixo de rotação.
Caso
peçamos a uma pessoa para tentar tocar os pés com as mãos sem dobrar os
joelhos, para que a mesma não venha a se desequilibrar ou até mesmo cair
para frente, a parte traseira do seu corpo tem que sofrer um
deslocamento na linha horizontal para trás, tentando manter a vertical
passando pelo centro de gravidade. De: Domiciano Marques
Preparativos para o experimento.
Primeira Semana
Primeiro dia:
Apenas
pesquisamos os assuntos necessários, relacionado ao projeto, para entendermos
antes de qualquer produção e realização do experimento, o que iriamos realizar e
ter em mente o conceito bem definido sobre o que estaria sendo demostrado.
Como o experimento já tinha sido escolhido, pesquisamos mais experimentos sobre
o mesmo assunto, fomos atrás de ideias relacionadas para aderirmos ao projeto.
Analisamos o primeiro vídeo, anotamos todos os mateiras que iriamos precisar e
sobre outros assuntos que poderíamos estudar.
Segundo dia:
Começamos
a trabalhar com o projeto no laboratório de Prática, levamos os materiais necessários:
Utilizamos
materiais de baixo custo:
- 4 copos de alumínio
- 2 hastes achatadas de
madeira
- 1 compensado
- 1 fita durex
- 1 cola quente
- 1 tesoura
- 1 régua
- 2 garrafas pet
- Pedrinhas de vários tamanhos
(seixo)
Passo a passo - Construção do Cone duplo:
Utilizamos
2 garrafas pet com ponta fina de 2 litros, para produzir o cone duplo, cortamos
as duas garrafas no meio e utilizamos apenas o lado que possui boca, cortamos mais um pouco em relação a margem da
garrafa, que foi pedida no vídeo que estamos nos baseando, na parte grande da
garrafa vamos partir em tiras apenas para facilitar na hora de encaixar uma na
outra, feito isso apenas iremos encaixar
uma na outra e para ficar mais firme a união
uma na outra, iremos envolver o meio onde fica a junção, com fita durex.
Como a
ideia é interferir na massa do cone, para analisarmos se existe alguma
diferença em relação a massa, se isso interferi na hora do procedimento do
experimento. Então colocamos dentro do cone, seixo (pedrinhas de tamanhos
variados).
Passo a passo- Construção da rampa inclinada
Procuramos algo para servir como base, como
tínhamos que modifica-lo de um lugar para outro, não poderia ser algo imóvel,
então encontramos uma folha de compensado e fixamos a estrutura da rampa
encima. Iniciamos colando os copos de alumínio, como a rampa tem o formato em
V, os copos foram colados nesse formato e como é uma rampa inclinada os copos
tinham tamanhos específicos, eles foram separados por dupla, dois pequenos e
dois grandes, na ponta do compensado ficavam dois juntos e na outra extremidade
ficavam dois separados (todas essas distancias pressupostas de um para o outro
foram medidas por réguas em cm). Feito isso, os copos foram fixados no
compensado com a cola quente. Partimos para a rampa, como a haste de madeira
foi feita de um material muito fino, tivemos que utilizar 4 hastes de madeira
achatada e separamos por dupla também, colamos com a cola quente e envolvemos
com fita durex, de dois em dois uma na
outra (para ficar mais resistente), depois colamos essas haste de madeira no
copo de alumínio ( cada ponta das hastes foram colocadas no meio de cada copo
de alumínio), no formato em V.
Ilustrações
Figura 1:
Primeira montagem experimental, apenas uma ideia para a estrutura do projeto. A imagem mostra os materiais que serão utilizados para a produção do experimento. |
Figura 2: |
Cone duplo feito de garrafa pet já produzido, com seixo em seu interior. |
Anotações do segundo dia :
Feito
esse procedimento de produção experimental, iniciamos os testes. Colocamos o
cone encima da rampa e observamos o que iria acontecer a seguir, o resultado
obtido não foi o que esperávamos, pois a ideia era que o cone “subisse” porem o
cone nem se moveu, como através de algumas pesquisas antes de realizarmos o
experimento tínhamos consciência que a massa não influenciava, ficamos meio que
com duvida e tentamos entender o que tinha acontecido. Não mudamos nossa
opinião em relação à massa, sobre ela não influenciar, porem conseguiu concluir
que o conteúdo que foi colocado dentro do cone não foi bem distribuído e não
eram uniformes, pois eram pedrinhas de tamanhos variados, portanto a massa em
se ficaria uma coisa informal e nesse caso iria influenciar na hora da
realização do procedimento.
Terceiro dia:
Como nos testes anteriores não tínhamos conseguido fazer com que o cone realizasse o movimento esperado, então alteramos a massa que estava dentro do cone, retirando as pedrinhas e colocando papel toalha, houve apenas essa modificação.
Obtivemos um bom resultado, pois apos ter colocado o cone encima da rampa, ele realizou o movimento esperado, ou seja, o cone " subiu" na rampa. Porem como vimos que ainda existia uma dificuldade na hora do cone se locomover, e isso era devido ao material que foi feito a rampa, então modificamos as hastes de madeira achatada, para outras hastes de ferro roliças.
Obtivemos um bom resultado, pois apos ter colocado o cone encima da rampa, ele realizou o movimento esperado, ou seja, o cone " subiu" na rampa. Porem como vimos que ainda existia uma dificuldade na hora do cone se locomover, e isso era devido ao material que foi feito a rampa, então modificamos as hastes de madeira achatada, para outras hastes de ferro roliças.
Ilustrações
Figura 1:
Montagem experimental em andamento, figura mostra a estrutura da rampa inclinada e do cone duplo feito de garrafa pet, o conteúdo que está dentro do cone é papel toalha.
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Figura 2:
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Figura 3:
Figura 2:
O ponto através do qual a linha de ação do peso de um objeto atua independentemente a posição do objeto.
Se um corpo fosse (ou suportado) pelo centro de gravidade ele estaria perfeitamente em equilíbrio.
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A posição do cento de gravidade depende da distribuição do peso de um corpo;
OBS: Nos objetos de formatos regulares o centro de gravidade coincide com centro geométrico.
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Quarto dia:
Com base nas ideias adquiridas através das pesquisas em relação a centro degravidade de equilíbrio e de massa, vista
de um modo diferente. Resolvemos trabalhar com essas ideias, e pesquisar mais sobre cada uma delas,e, além disso, tínhamos em mente que gravar um vídeo com os mesmos movimentos que nós visualizamos anteriormente em relação à demonstração do centro de equilíbrio no corpo humano e centro de massa em um triangulo,seria a melhor forma de fazer com que entendêssemos mais sobre o conceito em se.
de um modo diferente. Resolvemos trabalhar com essas ideias, e pesquisar mais sobre cada uma delas,e, além disso, tínhamos em mente que gravar um vídeo com os mesmos movimentos que nós visualizamos anteriormente em relação à demonstração do centro de equilíbrio no corpo humano e centro de massa em um triangulo,seria a melhor forma de fazer com que entendêssemos mais sobre o conceito em se.
Figura 1:
Preparativos para a filmagem do vídeo, que demostraria como o homem tem bastante dificuldade em realizar alguns movimentos específicos e isso estar relacionado ao local onde se localiza o centro de massa.
Figura 2:
No caso, esse seria o movimento que o corpo iria realizar durante a filmagem do vídeo. O objetivo era pegar com a boca a tampa da garrafa.
Figura 3:
Essa imagem esta mostrando como encontraríamos o ponto de gravidade em um triangulo, pois seria através de uma forca peso.
Quinto dia:
Figura 1:
Após as gravações dos vídeos, iniciamos análise no tracker. Porem analisamos apenas o cone duplo antigravidade. O objetivo era mostra que o cone não sobe a rampa pois é apenas uma ilusão de ótica, no tracker conseguimos provar que seu centro de massa está descendo e que o valor inicial é diferente do final e também conseguimos ver o angulo de inclinação, a diferença do eixo pra base da rampa, assim como também analisar o gráfico.
Figura 1:
Analise no tracker, com o eixo de referencia, bastão de calibração marcando (2,100 cm), transferidor ( para verificar o angulo de inclinação que é 1,9 graus). Nesse caso o gráfico está em Vx versus T.
Analise no Tracker de Y versus T.
Figura 3:
Gráfico de Vx versus T, que que mostra uma equação linear. A equação dada foi Vx = A*T + B. Ocorre essa grande variação de um ponto para outo pelo fato de que na hora da finalização do movimento a rampa se movia.
Figura 4:
A imagem mostra o transferidor sendo colocado alinhado ao eixo. Colocamos o transferidor pois o lugar onde percorre o movimento está inclinado e por isso colocamo-os para alinhar o eixo com a base e assim poder verificar o movimento encima do eixo para isso serrá preciso que o eixo esposteja encima do plano.
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